Utilização do Microcrédito nos Pequenos Empreendimentos como Mecanismo de Fomento para o Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Date
2007Author
Santos, Vilma da Silva
Oliveira, Edson Aparecida de Araújo Querido
Krom, Valdevino
Prado, Alice Pereira
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Uma das preocupações quanto à economia reside nas possibilidades de superação dos altos índices de desemprego; e, neste aspecto, a economia brasileira, caracterizada pela sua condição de subdesenvolvimento, típica do terceiro mundo, tem sua organização pautada em função de interesses distantes e à internacionalização das economias. E, dessa estrutura globalizada advêm grandes disparidades de renda da população no espaço interno dos países subdesenvolvidos. Haja vista, o desempenho de regiões brasileiras, como Sul e Sudeste, em relação à economia nordestina. Tais disparidades são também observadas nos países desenvolvidos, porém com menor intensidade. Essas transformações ocorridas na economia mundial em relação ao emprego, tem desenvolvido um contingente cada vez maior de trabalhadores que não conseguem ingressar no mercado de trabalho, além de empurrá-los para a informalidade e para uma situação de vulnerabilidade econômica e social. Nesse contexto, analisou-se a utilização do microcrédito pelos pequenos empreendedores brasileiros como mecanismo de alavancagem empresarial ao favorecer o desenvolvimento econômico e tecnológico local. Realizou-se pesquisa exploratória descritiva, aliada a um estudo de caso e a análise dos dados da pesquisa de campo por meio do uso de questionário. Concluiu-se que o microcrédito, ao ser liberado, permitiu crescimento do empreendimento e promoveu mudanças estruturais. O grau em que esse crescimento se traduziu foi em modificações, tanto na sua estrutura funcional quanto na financeira do negócio e nos processos tecnológicos de produção e prestação de serviços. E, este resultado foi conclusivo para todos os setores que fizeram uso do microcrédito, pois apresentou resultados positivos para os pequenos empreendimentos, ou seja, ao ser disponibilizado criou estímulos a essas empresas, possibilitou a absorção de um contingente de mão-de-obra sem emprego, gerando a qualificação dos recursos humanos para a difusão de novas tecnologias.