Análise da Cooperação Universidade-Empresa como Instrumento para a Inovação Tecnológica
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Date
2007Author
Santos, Luiz Alberto Cardoso dos
Kovaleski, João
Reis, Dalcio Roberto Dos
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Há mais de sete décadas atrás já se observava que o uso da criatividade voltada para aplicações mercadológicas (chamaremos a partir daqui de Inovação) seria o catalisador do crescimento econômico (e social) dos países em desenvolvimento, mas para isto ocorrer de forma sistêmica, seria necessário o desenvolvimento de uma infra-estrutura de Ciência e Tecnologia (C&T). Neste ponto entra o relacionamento cooperativo entre o governo, as universidades e as empresas, relacionamento este explicitado pelo “Triângulo de Sábato”. Neste artigo a ênfase será dada ao relacionamento entre universidades e empresas, as quais possuem visões diferenciadas sobre os objetivos das pesquisas, mas que de um certo modo podem, e devem, funcionar como complementares. Tem como objetivo fazer uma análise do uso do modelo da Grã-Bretanha, quanto à seleção das características e interesses das pesquisas: voltadas ou para a academia, ou para o mundo empresarial, ou num misto entre ambos, tendo como suporte, a dinâmica dos empresários e pesquisadores dos Estados Unidos. Como metodologia, quanto à natureza, será realizada uma pesquisa aplicada, gerando conhecimentos a serem utilizados no processo de inovação tecnológica; quanto à forma de abordagem do problema, é considerada como uma pesquisa qualitativa; do ponto de vista de seu objetivo, a mesma é dita exploratória, pois propõe a aplicação hipotética do modelo de gestão da interação universidade-empresa utilizado pelos britânicos, associado à dinâmica americana; o procedimento técnico a ser utilizado por este artigo será a pesquisa bibliográfica. Se o empresariado brasileiro compreender e aceitar que para a criação de inovações de forma sistemática, será preciso investir em C&T, e que a parceria com as universidades e centros de pesquisa reduz significativamente os custos iniciais de implantação de um processo inovativo, e que com a sistematização da inovação os ganhos financeiros só tendem a ampliar, provavelmente teremos como resultados esperados o crescimento de produtos e serviços de alto valor agregado que elevaria o Brasil ao mesmo nível dos países desenvolvidos na área tecnológica.