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dc.contributor.authorAdeodato de Souza Neto, José
dc.contributor.authorCavalcanti de Albuquerque, Lynaldo
dc.date.accessioned2021-05-26T03:01:52Z
dc.date.available2021-05-26T03:01:52Z
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.13048/22
dc.description.abstractDurante muitos anos a sociedade brasileira investiu na criação e fortalecimento de institutos de pesquisa tecnológica, no convencimento de que este se constitui em importante instrumento de apoio ao desenvolvimento tecnológico das empresas. Inicialmente, inspirados nas políticas protecionistas e de substituição de importações, o objetivo a ser atingido era, principalmente, a nacionalização de tecnologia, em contraponto a tecnologia de domínio estrangeiro. Era a época da independência tecnológica. Embora já houvesse evidências da grande participação dos serviços como fator de competitividade das empresas, a tecnologia era tida como a principal estratégia de competição. O conceito de "tecnologia" era essencialmente vinculado a máquinas equipamentos, processos de fabricação e qualquer outra habilidade ligada ao "hardware" da empresa.A partir de 1990, deu-se início à chamada inserção competitiva do Brasil na economia mundial, havendo transformações profundas nas políticas públicas, especialmente naquelas que dizem respeito ao modelo adotado para institutos de pesquisas tecnológicas. Entre as principais mudanças de rumo, cita-se a redução da importância do critério de "nacionalização" da tecnologia, sendo substituído por outros ligados à competitividade, qualidade etc. O destaque da fabricação dos bens, como base da estratégia competitiva das empresas, cedeu lugar a outras capacidades tais como canais de distribuição, marcas, serviços associados ao produto, habilidade de aprender junto ao cliente e outras. Evidenciou-se com mais clareza o conceito de Capital Intelectual e de vantagens competitivas, não necessariamente associadas a bens tangíveis. A produção de um bem não pode mais ser encarada como a transformação física de matérias primas; é necessário incorporar-se neste conceito as etapas que levam o produto ao seu uso final, envolvendo aí o conhecimento profundo das necessidades do cliente. Proliferaram os negócios que não têm um produto físico como centro: os exemplos mais evidentes são os serviços de telecomunicação multimídia e os "softwares". As principais vantagens competitivas migraram da tecnologia de produção, estrito senso, para um conceito mais ampliado de tecnologia (e de produção), que incorpora os serviços associados ao produto e o seu uso pelo cliente.Ao mesmo tempo, os governos reagiram à crise fiscal reduzindo os orçamentos públicos e exigindo dos institutos maior participação das receitas próprias, como resultados da prestação de seus serviços e da cooperação com a clientela industrial. Essas transformações foram muito abrangentes, representando um ambiente inteiramente diverso daquele que predominava anteriormente. Decorrida quase uma década do início desse processo de abertura, nada mais oportuno do que a realização de um estudo sobre as mudanças e adaptações implementadas pelos institutos tecnológicos, em resposta a esses novos desafios, incluindo o levantamento dos sucessos e insucessos experimentados, assim como a formulação de recomendações possam ser extraídas da experiência vivida e aplicadas para os institutos no ano 2000. O trabalho proposto deverá investigar as redefinições institucionais, reorganizações internas, novas capacitações adquiridas e desativadas, mudanças no perfil dos recursos humanos, novas formas de atuação, entre outras variáveis, através do levantamento direto de dados.
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rightsAtribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Perú
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pe/
dc.subjectInstitutos de Pesquitas Tecnológicas
dc.subjectRedefinicoes
dc.subjectEstratégia de Competicao
dc.titleOs Isntitutos de Pesquisa No Ano 2000
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/conferenceObject
dc.relation.conferencedate27-29 de octubre, 1999
dc.relation.conferencenameVIII Seminario de la Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica
dc.relation.conferenceplaceValencia, España
dc.contributor.corporatenameServicios industriales Spectrum Ltda
dc.contributor.corporatenameAssocao Brasileira das Instituicoes de Pesquisa Tecnológica


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