Gestão de redes de inovação nos escritórios de transferência de tecnologia no Brasil: a proposta de um modelo
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Author
Nogueira da Gama Mota, Teresa Lenice
Façanha Câmara, Samuel
Chaves Antenor, Gisele Aparecida
Buarque de Lima, Brenno
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Sabe
-
se que a inovação é cada vez mais fator de competividade. Para que a inovação aconteça a
gestão da inovação, seja no âmbito das empresas ou das Instituições de Ciência e Tecnologia
(ICT), desempenha papel fundamental. Se na empresa deve haver um ambie
nte instituído para
gerir o processo de inovação, com mais razão nas ICTs, onde há uma diversidade de
conhecimentos e uma complexidade
de
organismos. Esse é o papel desempenhado pelos
Escritórios
de
Transferência de Tecnologia (ETT). Por outro lado, para
q
ue
haja uma otimização
do conhecimento gerado nas ICTs, é fundamenta
l que elas trabalhem em rede. O
presente
trabalho pretende adaptar e aplicar um modelo
de
gestão inteligente de rede ou modelo
colaborativo de rede de inovação, baseado na teoria da complexidade, nos ETTs das ICTs
localizadas no Estado do Ceará, Brasil. A originalidade da contribuição consiste na aplicação de
um modelo baseado
na
teoria da comp
lexidade em rede
de
inovação. Referida experiência
constitui
-
se de pesquisa com abordagem qualitativa, de natureza aplicada e objetivo descritivo,
cujos procedimentos se baseiam em pesquisa
-
ação, pois vem ocorrendo a participação planejada
dos pesquisadore
s na situação investigada. Assim, concomitante à adaptação e implantação do
modelo teórico, onde um dos resultados foi o Plano de Ação da Rede, realizaram
-
se atividades
de
gestão, como diagnóstico e planejamento estratégico da Rede, com o envolvimento de
r
epresentantes de cada um dos ETTs. Observe
-
se que, uma das
principais características da
gestão inteligente de redes consiste
na
substituição da abordagem tradicional hierárquica pelo
enfoque na gestão colaborativa, por meio da participação e do engajament
o dos integrantes da
rede. Dos resultados até o momento alcançados, pode
-
se concluir que a proposta de gestão
fundamentada
na
colaboração tem se mostrado aderente aos modelos de redes não hierárquicas.
Contudo, se reconhece os desafios, não instransponívei
s, da sua
Implementação.