Parcerias estratégicas e boas práticas juridicas para comercialização dos direitos de propriedade intelectual
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Author
De Oliveira, Nereide
Yee, Katia
Gutierrez Motta, Flavia
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Políticas e legislações de incentivo ao desenvolvimento industrial e tecnológico do Brasil vêm
sendo formuladas para aproximar as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT)
das empresas do
setor produtivo para desenvolvimento de projetos de P&D em parceria
, com a finalidade de
viabilizar a
transferência de tecnologia
e o desenvolvimento social e econômico do país.
Neste sentido,
foi concebida a Lei de Inovação, bem como
a
Estratégia Nacional de Ciência
Tecnologia e Inovação,
que estabeleceu meta ousada de alcançar 2% do PIB em investimento de
P&D nos próximos anos.
O fomento à P&D para projetos nas fases pré-competitivas ou competitivas dependem de
parcerias entre as ICT e as empresas, e não são alvos dos agentes financiadores como o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de
Ap
erfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs)
e Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP
);
que financiam projetos de P&D voltados à
pesquisa básica e, controlam seus resultados por prestação de contas, cujo sistema se baseia no
controle financeiro dos recursos aportados, se sobrepondo aos de maior relevância: auferir os
resultados técnicos e inovadores alcançados, a forma e as condições de comercialização dos
direitos de propriedade intelectual e o fortalecimento do processo de aprendizado e da geração e
difusão de conhecimentos que proporcionam,
de fato,
a transferência da tecnologia.
O presente artigo pretende disseminar as boas práticas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo, no que diz respeito a um novo modelo de parceria entre ICT e empresas,
para desenvolvimento de pesquisa na fase pré-competitiva e as cláusulas que estabelecem os direitos e obrigaçõe
s
para a comercialização da tecnologia e propriedade intelectual, além da
experiência adquirida com o novo modelo de fomento iniciado em 2012 denominado
“
Ação
Piloto da Empresa Brasileira de
Inovação Industrial”