Um fim, dois meios: aceleradoras e incubadoras no brasil
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Author
Tavares Vilas Boas Ribeiro, Artur
Ary Plonski, Guilherme
Meneguin Ortega, Luciane
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É crescente o fascínio mundial pelo potencial transformador da combinação
Empreendedorismo +
Inovação.
As iniciativas para estimular, em grau mai
or ou menor,
tal combinação
habitualmente
envolvem o estabelecimento de ambientes especializados,
tais como parques tecnológicos, incubadoras de empresas e, mais recentemente,
ac
eleradoras de negócios. N
o Brasil se verifica, nesta década, um aumento expressivo no
número de start
-
ups e aceleradoras
. Na busca de superação da fragilidade do novo,
observa
-
se
dualidades
no direcionamento das empresas nascentes de base tecnológica a
esses ambientes, especialmente quando a opção é aceleradora ou incubadora. O presente
trabalho expõe e analisa as especia
li
zações, diferenças e complementariedades desses
dois ambientes, buscando iluminar rotas para potenciais interessados.
Estudos anteriores perpassam pelo tema em diversos pontos.
Usou
-
se pesquisas
referentes
à v
isão baseada em recursos
apontada
s por
Wernerfelt (1984),
estudos conceituais de
incubadoras, tais como os de Chandra e Fealey (
2009) e Manimala e Vijay (2012),
e de
programas de aceleração, tais como os de Lynn e Radojevich
-
Kelley (2012) e de Bliemel
et al. (2013). O artigo objetiva responder
a seguinte problemática: na percepção de
empreendedores e especialistas, quais as principais diferenças e complementaridades
entre os modelos de aceleração e incubação no Brasil? O método utilizado
(
FLICK,
2009)
se fundamenta
n
a pesquisa de natureza explor
atória, qualitativa, com fontes de dados
primários e secundários.
Os resultados expressam as distinções principais entre aceleradoras e incubadoras. Entre
elas: (i) duração distinta dos programas; (ii) percepções em relação aos recursos que cada
um oferec
e; e (iii) estágios em que uma se faz mais necessária do que a outra. A complementaridade se dá a partir dos recursos que cada uma propicia. Assim, por
exemplo, é possível articular o que uma aceleradora oferece (mentoria intensiva e auxílio
na modelagem d
o negócio) e o espaço da incubadora (estrutura física com baixo custo e
proximidade a ambientes de pesquisa).