As capacidades de inovação em startups: considerações iniciais
Abstract
Observa
-
se,
na
literatura,
um
consenso
de
que
há
uma
relação
positiva
entre
o
número
de
startups
existentes
e
a
taxa
de
inovação
ou
de
desenvolvimento
econômico
em
países
desenvolvidos.
Contudo,
nos
países
em
desenvolvimento,
essa
relaçã
o
é
inexistente,
sendo
que,
no
caso
do
Brasil
especificamente,
apenas
uma
em
cada
dez
startups
obtém
sucesso.
Isto
posto,
o
presente
trabalho
visa
analisar
as
capacidades
de
inovação
predominantes
em
startups,
com
base
no
modelo
de
capacidades
de
Zawislak
et
al.
(2013),
que
compreende
as
capacidades
de
desenvolvimento,
de
operação,
de
gestão
e
de
transação.
Para
t
anto,
realizou
-
se
um
estudo
do
tipo
exploratório
com
seis
empresas:
quatro
stratups
e
duas
firmas.
A
partir
dos
resultados
é
poss
ível
inferir
que
as
startups
possuem
apenas
as
capacidades
de
desenvolvimento
e
de
transação,
enquanto
as
firmas
possuem
as
qua
tro
capacidades
desenvolvidas.
A
capacidade
de
operação
e
de
gestã
o,
al
ém
de
serem
inexistentes
ou
incipientes
nas
startups,
passam
a
integrar
as
suas
rotinas
apenas
na
medida
em
que
elas
se
consolidam
e
crescem
como
organização.
Por
fim,
a
rede
de
relacio
namentos
das
startups
é
um
dos
fatores
de
maior
importância
nos
primeiros
anos
d
a
startup,
tendo
em
vista
a
necessidade
de
obter
acesso
a
investidores
e
Potenciais clientes.