Conhecimento científico e tecnológico para o veículo elétrico no brasil: uma análise a partir das instituições de ciência e tecnologia e seus grupos de pesquisa
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Author
Botin Moraes, Henrique
Barassa, Edgar
Consoni, Flávia L.
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Há em curso um processo de novas demandas
colocadas para a
indústria automobilística
global
, concentrada em direcionar
esforços para a P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) de
veículos ma
is eficientes e menos poluentes. Neste contexto,
o
s veículos elétricos (VE)
têm se
colocado como uma das apostas
possíveis por
não emit
ir
em gases poluentes e
atenuarem o
consumo de combustíveis
fósseis. Entretanto,
o segmento passa pelo desenvolvimento
te
cnológico, convivendo com
um cenário de incerteza de mercado.
No âmbito deste debate,
questiona
-
se
: o Brasil teria condições de atuar no segmento dos
VEs
?
Como
seria esta
atuação: como desenvolv
edor de tecnologias e/ou apenas como produtor de VE? Este trabalho
avança ao olhar para uma das dimensões desta questão, a da geração de conhecimentos
científicos e
tecnológicos. O objetivo consiste em identificar e analisar o
tipo de
conhecimento desenvol
vido nas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) brasileiras que
são (
ou que possam ser) aplicados ao desenvolvimento dos
VEs. Como método de pesquisa,
são observadas as ações desempenhadas pelas ICTs, por meio de seus Grupos de Pesquisa
(GP) registra
dos no
Diretório de Grupos de Pesquisa
do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) q
ue atuam no tema correlato ao VE
.
Foram identificados
,
até janeiro de 2015,
23 GP com projetos relacionados ao VE, a maioria
deles nas
Universida
des das regiões Sul e Sudeste,
classificados na área de pesquisa das
Engenharias; os demais GP estão alocados nos Institutos de Pesquisa. Os resultados
encontrados fornecem pistas de que
há pesquisas sendo conduzidas no Brasil, porém de forma
iso
lada
, sem coordenação ou alinhamento geral
,
com pouco relacionamento com a iniciativa
privada
e quase inexistência de patentes
.
M
esmo tratando
-
se de ações pontuais e
concentradas, não deve
-
se negligenciar os avanços na formação de recursos humanos
especial
izado
s
bem como na P&D de componentes
que o conhecimento gerado pelos GP traz.