O papel do associativismo empresarial na inovação
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Fernandes da Cunha Basto, Celina Maria
Baiardi, Amilcar
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Recentes pesquisas do IBGE
denominadas Pesquisa de Inovaç
ão Tecnológ
ica, PINTEC,
revelam que o empresariado brasileiro não só investe pouco em P&D, mas ainda evidenciam
desequilíbrios apreciáve
is entre as unidades da Federaç
ão. Por outro lado os estudos sobre o
comportamento empresarial no Brasil tornam
-
se reveladores
; inicialmente voltados para a
propensão a cooperar os estudos evoluíram para a propensão a competir e a inovar.
Consciente do baixo investimento em P&D e também concordando com a tese de que a
compe
titividade no nível microeconô
mico, setorial e sis
tê
mico depende da inovaç
ão, a CNI,
criou o Programa de Desenvolvimento Associativo, PDA. Os resultados computados em 2014
registraram 604 iniciativas envolvendo mais de 14.500 participantes entre representantes de
indústrias e de sindicatos empresariais. O
PDA é um instrumento para fort
alecer o Sistema de
Representaç
ão da Indústria. Outro resulta
do desta iniciativa é a formaç
ão de uma Rede de
Desenvolvimento Associativo que avalia regularmente os resultados do PDA e difunde e
fortalece o programa co
mo
Rede Sindical. A representaç
ão dos sindicatos patronais foi criada
por lei
e é sustentada pela contribuiç
ão
sindical compulsória. A ameaça de perder esta
contribuiç
ão obriga os sindicatos patronais a se reinventarem, uma vez que a maioria deles
restri
nge suas
atividades atuais às negociaç
ões dos acordos salariais. O método utilizado para
atender os objetivos propostos pelo trabalho é um estudo de caso que será precedido de
levantamentos de dados aliados a uma
survey
entre diversos atores envolvido
s. Os resultados
obtidos são novos referenciais que podem subsidiar as iniciativas/programas em curso
promovendo melhorias ou correç
ões de rumo dentro dos sindicatos patrocinadores como
servir de modelo
–
benchmark
-
para iniciativas semelhantes. A títu
lo de conclus
ão convém
salientar a importância da preocupação sobre a inovaç
ão, a competitividade e o efe
ito
multiplicador que a avaliação desta experiê
ncia
possa causar junto às federaç
ões e a
perspectiva de novas pesquisas.