Inovação em rede: a cooperação interorganizacional no cenário brasileiro – 2003/2011
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Author
Müller, Rodrigo
Strauhs, Faimara do Rocio
Viegas Queiroz, Jamerson
Da Silva, Christian Luiz
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O ambiente competitivo da maioria das organizações está se tornando cada vez ma
is
complexo, demandando posturas mais ativas por parte das empresas para que possam se
manter atuantes e competitivas no mercado. Como grande parte das empresas não consegue
desenvolver todas as atividades de que necessita
, encont
ram n
a colaboração
uma
oportunidade de se manterem no mercado. Por meio d
e
ações cooperativas, as empresas têm a
possibilidade de combinar
e compartilhar
recursos estruturais, financeiros e de
conhecimentos
. No Brasil, as atividades de inovação vêm crescendo nos últimos anos,
juntamente com o número de empresas que passaram a desenvolver, de forma cooperativa,
atividades de P
esquisa e Desenvol
vimento (P&D) e
outras ativ
idades relacionadas com os
processos criativos e produtivos. Neste contexto, e
ste artigo tem como objetivo
geral
investigar
o cenário da cooperação entre empresas brasileiras para a inovação no período de
2003 a 2011 com base nos dados dos relatórios de in
ovação divulgados pela Pesquisa de
Inovação (PINTEC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
B
uscou
-
se identificar as principais características do cenário da cooperação para a inovação
no Brasil e discutir os resu
ltados à luz da literatura sobre inovação.
A pesquisa possui caráter
exploratóri
o
utilizando
-
se de
dados secundários
obtidos nos relatórios de inovação da
PINTEC
sobre a cooperação
interorganizacional
no Brasil
.
F
oi possível perceber que, entre
2003 e 2011, as organizações brasileiras realizaram a maioria das atividades de cooperação
com os públicos com os quais mantém contato direto, co
mo „Clientes ou Consumidores‟ e
„Fornecedores‟
. Outro ponto de destaque é a baixa
relação das empresas com as
„Universidades ou Centros de Ensino Superior‟ e „Institutos de Pesquisa e Centros
Tecnológicos‟, o que se torna um fator preocupante, uma vez que estas organizações,
tradicionalmente, detêm conhecimentos que podem ser utilizado
s pelas empresas para que
obtenham um melhor desempenho em suas atividades.