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dc.contributor.authorAlban Suarez, Marcus
dc.date.accessioned2021-05-28T00:17:17Z
dc.date.available2021-05-28T00:17:17Z
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.13048/1140
dc.description.abstractO progresso técnico sempre esteve associado ao crescimento econ ômico, e a melhoras do bem estar de toda a sociedade. Desde os anos 80, no entanto, essa ligação se rompeu. De fato, ainda que o progresso técnico não tenha cessado, ao contrário ele é cada vez mais intenso com o espraiamento d a TI , a economia não retoma u m crescimento robusto , gerando desemprego e ou degradação dos salários, e recorrentes crises especulativas que implicam em níveis crescentes de desigualdade social. No presente artigo, após uma análise das limitações do referen cial neo - shumpeteriano, bem como do mainstream macroeconômico para a co mpreensão da crise da Grande Recessão , desenvolve - se, a partir de uma síntese das formulações originais de S c humpeter, a hipótese de que o problema se encontra na própria natureza do paradigma tecnológico da TI. E sse paradigma, ao contrário dos seus antecessore s , permite às empresas a obtenção de grandes ganhos de produtividade sem a realização de grandes investimentos. Desta maneira, a busca dos ganhos de produtividade por parte dos empresários, acaba não gerando um crescimento robusto, o que leva à trágica expansão do desemprego / degradação dos salários que, simultaneamente , desacelera a economia real e potencializa a esfera financeira. Tem - se dessa maneira, nos termos recentemente propostos e constatados – mas n ão adequadamente explicados – por Thomas Pikety, r (a taxa de rentabilidade do capital) sistematicamente maior que g (a taxa de crescimento da economia), o que provoca níveis crescentes de desigualdade, que começam a por em cheque os fundamentos das socied ades democráticas. A conclusão do artigo é de que, com a TI não é mais possível pensar que o progresso técnico, por si só, levará a um processo de equidade e inclusão. Assim, para manter - se o avanço do progresso técnico preservando as sociedades democráti cas, políticas fiscais compensatórias necessitam ser desenvolvidas.
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rightsAtribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Perú
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pe/
dc.subjectDesigualdad
dc.subjectDinamismo
dc.subjectRecesión
dc.subjectTecnología
dc.titleA ti e o progresso técnico da desigualdade
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/conferenceObject
dc.relation.conferencedate19-22 de octubre, 2015
dc.relation.conferencenameXVI Congreso Latino-Iberoamericano de Gestión Tecnológica
dc.relation.conferenceplacePorto Alegre, Brasil
dc.contributor.corporatenameUniversidade Federal da Bahia


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