Enriquecimento cognitivo e aprendizagem organizacional como fator de inovação: um estudo exploratório em empresas
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Date
2013Author
Silveira, M.A.
Kikuchi, L.S.
Sales, E.A.
Maciel, M.C.
Tarragô, R.M.
Barreto, R.
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Seeking to understand how cognitive enrichment of tasks and organizational learning can contribute to innovation for sustainability, this paper presents an exploratory study to identify the organizational factors with potential to promote both the organization's competitiveness and the quality of life at work. A model was developed with nineteen organizational factors grouped into four variables (independent variables in the study): organizational environment, cognitive enrichment of tasks, investments in training and awareness of employees of their belonging to the group. Seven other factors are grouped into four variables (response variables): two associated with competitive performance - innovation and individual learning ability - and two related to quality of working life: personal satisfaction, and health and safety. Data from one hundred fifty-six questionnaires were analyzed statistically, showing the existence of a significant linear correlation for most of the sixteen studied relationships. After, it was used regression analysis to evaluate among the nineteen factors those that have more impact in the organizational sustainability. Preliminary results indicate the feasibility of organizing certain organizational factors - including the organizational climate, investment in training and the integration of learning into work processes - such that they can contribute to the sustainable development of the organization, improving at the same time the competitiveness and the quality of working life. Buscando compreender como o enriquecimento cognitivo das tarefas e a aprendizagem
organizacional podem contribuir com a inovação para sustentabilidade, é apresentado um
estudo exploratório visando identificar os fatores organizacionais com maior potencial para
promover, simultaneamente, a competitividade da organização e a qualidade de vida no
trabalho. Foi desenvolvido um modelo com dezenove fatores organizacionais agrupados
em quatro indicadores (variáveis independentes no estudo): ambiente organizacional, nível
de enriquecimento cognitivo das tarefas, investimentos em capacitação e percepção do
trabalhador sobre seu pertencimento ao grupo. Outros sete fatores são agrupados em quatro
indicadores (variáveis respostas): dois associados ao desempenho competitivo –
capacidade de inovação e capacidade de aprendizagem individual – e dois indicadores
associados à qualidade de vida no trabalho: satisfação pessoal e, saúde e segurança. Os
dados dos cento e cinquenta e seis questionários respondidos foram analisados
estatisticamente, evidenciando a existência de correlação linear significativa para a maioria
das dezesseis relações estudadas. Em seguida, utilizou-se análise de regressão para avaliar
entre os dezenove fatores, quais os que mais impactam a sustentabilidade organizacional.
Os resultados preliminares sinalizam para a viabilidade de organizar determinados fatores
organizacionais - entre eles o clima organizacional, o investimento em capacitação e a
integração da aprendizagem aos processos de trabalho - de modo tal que possam contribuir
para o necessário desenvolvimento sustentável da organização, melhorando de forma
integrada o desempenho competitivo e a qualidade de vida no trabalho.