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dc.contributor.authorDelgado Garcia, Jesus Carlos
dc.date.accessioned2021-05-26T19:50:30Z
dc.date.available2021-05-26T19:50:30Z
dc.date.issued2007
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.13048/322
dc.description.abstractEste trabalho sintetiza o estudo das relações entre a negociação coletiva e a inovação tecnológica no âmbito da indústria automobilística brasileira (DaimlerChrysler São Bernardo do Campo [antiga Mercedes Benz], Volskwagen Anchieta e Ford São Bernardo do Campo). A pesquisa constatou que, na sua maior parte, a inovação tecnológica foi implantada de forma negociada entre as empresas e a organização sindical. Selecionado um conjunto de indicadores de inovação tecnológica - de produto, de processo e de gestão - constatou-se que foram negociados os principais aspectos desse universo. A negociação coletiva da inovação tecnológica revelou-se ampla, variada e sólida. Incorporou a regulação de assuntos novos, que não eram objeto de contratação durante o modelo de desenvolvimento fordista. Destaca-se a negociação de investimentos e de fabricação de novos produtos, que teve a novidade nacional e provavelmente, internacional, de figurar, explicitamente, em acordo coletivo. Negociaram-se, também, diversas formas de flexibilidade, da jornada, da mobilidade, do processo produtivo, do trabalho em grupo, da formação profissional. Foi possível comprovar que a negociação coletiva manteve sua lógica clássica: teve o conflito como elemento dinâmico e constituiu uma regulação conjunta, entre as empresas e os representantes dos trabalhadores. Adquiriu, também, novos significados, como ser meio de solução de problemas, técnicos e sociais. As negociações buscaram a defesa de emprego, mas incorporaram, também, propostas relativas ao conteúdo do trabalho e à viabilidade dos empreendimentos, adotando diversas formas de concessões mútuas e de compromissos entre os sujeitos da negociação. A pesquisa constatou que, infelizmente, as características assinaladas, fora das fábricas estudadas, não se expandiram pela cadeia produtiva, o que significa a introdução unilateral 2 das inovações tecnológicas, a ausência do Estado e a falta de democracia nas relações de trabalho.
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rightsAtribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Perú
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pe/
dc.subjectInnovación tecnológica
dc.subjectIndustria automotriz
dc.subjectNegociación colectiva
dc.subjectOrganización sindical
dc.subjectIndicadores
dc.titleA Inovação Negociada: Compromissos com o Futuro na Indústria Automobilística Brasileira
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/conferenceObject
dc.relation.conferencedate26-28 de septiembre, 2007
dc.relation.conferencenameXII Seminario de la Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica
dc.relation.conferenceplaceBuenos Aires, Argentina
dc.contributor.corporatenameCentro Universitário Fundação Santo André
dc.contributor.corporatenameFundação Santo André


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