Patenteabilidade de Células-Tronco
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Author
Chamas, Claudia Inés
Vasconcellos, Alexandre
Rohem, Priscila
Reis, Roberto Silveira
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O objetivo do trabalho é identificar padrões de proteção patentária
no campo das células-
tronco, bem como propor alguns critérios para a concessão de patente
s nesse campo do
conhecimento no Brasil. A terapia com células-tronco oferece possi
bilidades de tratamento
para doenças sem perspectivas de cura ou alívio significativo atual
mente. Doença de
Alzheimer e doença de Parkinson são apenas dois exemplos de enfermida
des que poderão
sofrer novas e promissoras abordagens. Células-tronco podem ser em
bionárias ou adultas,
com capacidade de se dividirem dando origem a células semelhante
s às originais, podendo se
transformar, por diferenciação celular, em tecidos.
Em nível mundial, estão sendo concedidas muitas patentes para invenç
ões sobre células-
tronco. Em 2002, foram depositados cerca de 2000 pedidos de patentes; concede
ram-se cerca
de 500 patentes, em diversos países (dados do United States Patent and
Trademark Office - USPTO). Além disso, as expectativas de exploração comercial de
ssas tecnologias e os
dilemas éticos que permeiam o tema contribuem para a necessida
de de um estudo sobre as
múltiplas relações do sistema de propriedade intelectual e das terapias d
e células-tronco.
Invenções no campo das células-tronco comportam características té
cnicas específicas, as
quais devem ser compreendidas pelos formuladores de políticas públicas
, pelos gestores de
propriedade intelectual de instituições acadêmicas e empresas
e pelos agentes de propriedade
industrial – responsáveis pela redação dos pedidos de patente. Essas
invenções impõem
também problemas específicos aos escritórios oficiais para a c
oncessão de direitos de patentes
- no caso do Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.