Comportamento de patentear de pesquisadores acadêmicos brasileiros: modelagem por redes neurais artificiais
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Author
Pedrosi Filho, Gelso
Fernandes de Matos Coelho, Arnaldo
Vivaldo Santos Silva, Manuela
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Tem havido um crescente entendimento que as universidades podem e devem ter uma
participação maior e mais direta em apoiar as empresas e em promover a competitividade
nacional. Uma maneira de se fazer isto é através do licenciamento de tecnologias patenteadas
para as empresas. Este estudo analisa o envolvimento de pesquisadores acadêmicos brasileiros
no patenteamento do resultado de suas pesquisas tendo como antecedentes variáveis relacionadas
às características individuais, fatores do ambiente da universidade e fatores do ambiente externo.
O impacto destas variáveis sobre o comportamento de patentear foi avaliado através da
modelagem por redes neurais artificiais. A amostra de estudo é constituída por 587
pesquisadores de universidades públicas brasileiras, líderes de grupos de pesquisa nas áreas de
Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, e
Engenharias. Os resultados dem
onstraram que o neurônio rotulado “orientação individual para a
pesquisa” apresentou uma elevada contribuição positiva para explicar o número de patentes
requeridas, enquanto que os neurônios “recursos e competências do contexto de pesquisa”,
“relacionamentos com o ambiente externo” e “apoio institucional” exercem influência inibidora
sobre o número de patentes requeridas. Esses resultados fornecem evidências que, neste estudo,
“apoio institucional”, “relacionamento com o ambiente externo” e, “recursos e co
mpetências do
contexto de pesquisa” não contribuem para a atividade de patentear de pesquisadores de
universidades públicas brasileiras.